E a vida foi passando, sem consciência, inconsciente.
Era errado, era sabido, mas a vida ia levando e ela ia vivendo.
Era o impulso da vida compulsado com a correnteza da existência.
E lá estava ela: vivendo os momentos mais desejados que foram tão reprimidos.
Quando a maré sobe, ela vive a impulsão, o delírio.
Na maré baixa, bate a depressão, a saudade, a dor e a consciência.
Ela pensa na vida, mas tem medo de pensar. Ela tem medo de descobrir.
No fundo sabe. Ou imagina. Mas tenta nao saber. Tenta esconder e desconhecer.
E tem dias em que a lágrima escorre e ela tem medo do mundo.
Tem dias que ela tem medo da vida, medo do errado.
Tem dias que ela se encolhe na cama e chora, pensando na dor. No depois.
E dorme.
Depois ela acorda. Com medo, de novo. Já esta tudo errado. Já foi feito tudo errado.
E agradece os dias que são vividos, porque sao esquecidos os pensamentos.
E quando ela lembra, antes de dormir, pede paz e proteção. Porque continua tendo medo.
Era errado, era sabido, mas a vida ia levando e ela ia vivendo.
Era o impulso da vida compulsado com a correnteza da existência.
E lá estava ela: vivendo os momentos mais desejados que foram tão reprimidos.
Quando a maré sobe, ela vive a impulsão, o delírio.
Na maré baixa, bate a depressão, a saudade, a dor e a consciência.
Ela pensa na vida, mas tem medo de pensar. Ela tem medo de descobrir.
No fundo sabe. Ou imagina. Mas tenta nao saber. Tenta esconder e desconhecer.
E tem dias em que a lágrima escorre e ela tem medo do mundo.
Tem dias que ela tem medo da vida, medo do errado.
Tem dias que ela se encolhe na cama e chora, pensando na dor. No depois.
E dorme.
Depois ela acorda. Com medo, de novo. Já esta tudo errado. Já foi feito tudo errado.
E agradece os dias que são vividos, porque sao esquecidos os pensamentos.
E quando ela lembra, antes de dormir, pede paz e proteção. Porque continua tendo medo.