A minha medida sempre foi o amor. Ou o derivado dele. Uma pitada de amor nos estudos, uma dose de amor no trabalho e uma medida no relacionamento. Ah, na família, tantos e tantos quilos. Acontece que eu nunca havia reparado.
Imagine! Eu nunca acertei fazer uma receita que não tivesse, entre os seus ingredientes principais, o amor. Não sei porque, mas sempre preferi as receitas mais doces, com sabores mais suaves e apresentação mais encantadora. De todas as receitas que já experimentei na minha vida, as preferidas foram aquelas que continham os derivados do amor: a compreensão, o carinho, o afeto, a paciência, o respeito, a felicidade e tantos outros.
Mas é claro que, como tudo na vida, houveram épocas em que alguns ingredientes não eram encontrados. A época em que compreensão não era encontrada, faltava também a sintonia e a receita não saia como antes. Quando faltavam o carinho e o afeto, a receita ficava crua, nunca terminava de assar. Sem o respeito, não era possível começar a receita, pois era o ingrediente essencial.
Com isso eu descobri que era dependente do amor. E o descobri isso sem querer, em um experimento entre a razão e a paixão louca, na tentativa de uma química qualquer. E nunca mais deixei de experimentar, ainda que cada química tenha uma reação, eu continuo tentando uma fórmula...
"Será, que será?
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho..."
- Chico Buarque -
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