Acabou ficando vazio esse espaço aqui.
Quando a vida vai acontecendo e a gente é tomado pelas circunstâncias, o tempo vai passando e às vezes a gente nem percebe. Comigo foi mais ou menos assim.
Eu consegui um emprego mais tranquilo (leia-se: que me deixava pagar as contas no início do mês e chegar ainda com fôlego ao final dele), mas que tomava boa parte do meu tempo. Justo, pela classificação que eu o dei acima. Então, fato é que eu vendia meu tempo (como a maioria, senão todo mundo). Fora das quatro paredes que eu passava o dia, eu voltava pra casa e minha mente seguia lá, no trabalho que eu precisava cumprir amanhã, depois, no mês seguinte… Só que isso é, e sempre foi, da minha personalidade.
Numa quinta-feira de férias, eu sentei pra tomar um café. E vi que a vida continuava. Várias outras pessoas estavam sentadas tomando um café, outras andando pelas lojas, outras se exercitando…
A verdade mesmo é que eu sequer imaginava a vida… acontecendo lá fora.
E foi assim que eu comecei esse texto… falando que quando a vida vai acontecendo, a gente é tomado pelas circunstâncias… essas que me faziam ter momentos de reflexão e registrá-las por escrito.
Até que eu passei a desfrutar da vida, sem ficar presa às tais circunstâncias.
Deu medo? Eu diria que uma insegurança pelo desconhecido. Mas eu precisei de coragem, o que me faz crer que o medo, antagônico dela, sim, existiu.
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