Antônio se apaixonou. Letícia também. Um pelo outro. Ainda bem.
Ele vivia por ela. Ela vivia feliz. Viviam a vida por um triz.
Viveram uma linda ''estória'' de amor. Puro fervor.
Com um pouco de rancor, Antônio quis conversar. Letícia, responsável, teve que recusar. Foi trabalhar.
Ao retornar, encontrou a casa quase vazia, uma melancolia.
Antônio nada dizia. Saiu pela vida vazia. E deixou pingando a pia.
Letícia chorou. Antônio nunca retornou. A vida, sozinhos, cada um trilhou.
Um sempre o outro amou. Assim continuou. Mas ninguém nunca contou.
E então, numa conversa entre amigos, Antônio perguntou:
- E você, já encontrou o seu poema?
- Como assim, que poema?
- Poema cara, como aquele que um dia eu tive...
Outra pessoa questionou:
- Poema? Como assim, poema? Por quê, poema?
Eu lhe explico:
- Poema, aquele balanço gostoso, suave e com o sentimento sutil... Mas depende da ótica que você vê.
Pode ser aquele poema bacana, que te deixa bacana. Ou pode ser aquele poema belo, tão belo que deixa o amor parecer um poema em movimento.
"O amor, quando acaba, demora um pouco pra desocupar a casa" - Chico Buarque
Obs.: Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
AMEEI, AMEEI, AMEEEI! Parabééns pelo blog. Espero que visite o meu tb ;) http://certezainsana.blogspot.com
ResponderExcluirABÇ