quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

- "Vai, Maria, siga a vida toda essa mesma vida"



Maria tinha medo da vida. 
Tinha medo do certo, do incerto e das certezas. 
Tinha medo dos encontros, desencontros e desafios. 
Maria tinha medo até da certeza mais exata.

De tudo, o medo nunca passou. Maria nunca arriscou.
A vida continuou na 'mesmice' de sempre. Maria se contentou.
De resto, os sonhos não passaram de sonhos que se sonham à meia noite. Maria teve medo até de sonhar.

Um nunca permitiu. Maria sempre 'ressentiu'. E a cápsula nunca explodiu.

She lives in a bubble. And he never allowed her to leave.

"Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão 
Um dia me disseram que os ventos às vezes erram a direção

[...]
Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter"


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