Às vezes eu paro para pensar no motivo de tudo acontecer e acabar tão rápido...
Ontem mesmo eram juras e juras de saudades e desejos loucos de abraços. Hoje o que resta é a educação.
Eu até consigo entender a distância e a pouca possibilidade de realização das promessas, ou até mesmo a utopia dos desejos... mas o que eu não consigo entender são os reais acontecimentos.
Não pode ser real um sentimento de necessidade e hoje de inutilidade assim, tão reverso, tão rápido.
Foi tudo em vão.
Esqueça, então, a cor da roupa, a data da passagem, a conta de telefone e as ligações.
Esqueça as marcas no calendário e os encontros prometidos.
Talvez em outra época, mas não agora.
As fichas apostadas no início do jogo foram todas perdidas, as minhas e as suas.
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