"Estou a dois passos do paraíso!
(Talvez eu volte, ou fique por lá)"
Planta e Raiz
Fazendo uma análise do texto que tomou-se notório por Luis Fernando Veríssimo, o qual ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo, vejo que nada é mais certo que a visão dele a respeito do "quase".
Porque a incerteza da certeza remete-se ao quase e é esta expressão que incomoda.
Porque o quase não é certo nem errado, não é tudo nem é nada. É o meio termo, ou é o termo que depende de outros acontecimentos.
Como Sarah mesma cita, "quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou". E estar no quase é ver a chance "quase" escapando e a vitória "quase" sendo alcançada.
A receita pode ser seguida, os ingredientes são: persistência, ânimo, fé, objetivo, paciência e determinação. Deve-se misturar todos e ingerí-los todos os dias, ou sempre que sentir necessidade.
Depois dessa receita é o tempo, tem que respeitar o tempo. Porque é só o tempo pra responder as questões mais indecifráveis e resolver os problemas mais impossíveis. É como o tempo que leva o fermento do pão para agir e fazer com que a massa cresça. Nós também precisamos do tempo para crescer.
O segredo é não perder a esperança, pois há coisas que não dependem de nós para serem mudadas e então nos resta apenas esperar com paciência e fé, pois preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
"Desconfie do destino e acredite em você"
Nenhum comentário:
Postar um comentário